
Esta é a metáfora que o próprio Senhor Jesus nos deixa para o quebrantamento: “Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” (Jo 12:24)
Ao ser lançada em solo adequado, a semente romperá a sua casca no devido tempo, para liberar a vida do grão. O rompimento da casca e a morte do grão geram vida abundante.
Trazendo para a nossa experiência, podemos comparar a casca ao nosso homem exterior, que sempre resiste em cair no solo, pois é lá que quer reinar a nossa força natural, a nossa mente, vontade e emoção (em outras palavras, a nossa alma). Mas, é necessário que esta casca se rompa, partindo-se para que o interior da semente, nosso espírito, possa ser liberado como vida para alcançar outras vidas e se renove de dia em dia, produzindo muito fruto (os frutos do espírito). Por isso, mesmo morrendo (para o nosso ser natural), não desfalecemos! (2Co 4:16). Na experiência do próprio Senhor, o momento do Seu quebrantamento (cair na terra como um grão, para morrer por nós, pecadores) foi a hora da glorificação do Filho do Homem! (Jo 12:23).
Na sinopse do livro “A liberação do espírito” (Watchman Nee), lemos que:
“A obra que provém do espírito é realizada apenas por Deus, e somente por meio do quebrantamento do homem exterior pode o Espírito Santo operar livremente. O livre operar do Espírito é o maravilhoso resultado de uma batalha que se trava na alma. É imperativo romper os poderes da alma, para que o espírito humano expresse plenamente a vida do Senhor Jesus! A alma naturalmente deseja ser ’senhor’, e somente pode tornar-se um ’servo’ útil pela obra da cruz. Quando isso acontecer, poderemos, finalmente, dizer à nossa alma: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa” (Sl 62:5).
O Senhor seja com o nosso espírito!
Romualdo.
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