sexta-feira, 15 de maio de 2015

Imaginação não é fé


Deus tem uma existência objetiva que independe e está à parte de qualquer noção que possamos ter a Seu respeito. O coração adorador não cria o seu Objeto. Ele o encontra aqui quando desperta de seu sono moral na manhã de sua regeneração.

Imaginação não é fé. A imaginação projeta imagens irreais para fora da mente e procura dar-lhes um aspecto real. A fé não cria nada; ela simplesmente considera aquilo que já existe, está aqui, chama nossa atenção e ameaça nossa confiança. Normalmente pensamos no mundo visível como algo real e duvidamos da realidade de outro mundo. Não negamos a existência do mundo espiritual, mas duvidamos que seja real.


O mundo dos sentidos não apela à nossa fé. Ele existe e triunfa, atacando nossos cinco sentidos. E aí, o visível torna-se inimigo do invisível; o temporal, do eterno.

Quem segue a Deus, de uma certa forma vive a realidade de um outro mundo. Digo isto sabendo muito bem que isto é motivo de escárnio contra o que vive por fé. Que assim seja. Todo homem tem de escolher seu mundo. O “outro mundo”, que é o alvo deste desdém do mundo, é nossa meta escolhida com cuidado e o objeto de nosso desejo mais sincero.

Quando começarmos a colocar Deus em foco, com coração limpo, uma nova consciência de Deus se apoderará de nós e começaremos a provar, ouvir e sentir no íntimo o Deus que é nossa vida e nosso bem maior. Ele se tornará para nós a glória e o milagre de nossa vida.

“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (Mateus 5:8).



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