Deus tem uma existência objetiva que independe e está à
parte de qualquer noção que possamos ter a Seu respeito. O coração adorador não
cria o seu Objeto. Ele o encontra aqui quando desperta de seu sono moral na
manhã de sua regeneração.

O mundo dos sentidos não apela à nossa fé. Ele existe e
triunfa, atacando nossos cinco sentidos. E aí, o visível torna-se inimigo do
invisível; o temporal, do eterno.
Quem segue a Deus, de uma certa forma vive a realidade de um
outro mundo. Digo isto sabendo muito bem que isto é motivo de escárnio contra o
que vive por fé. Que assim seja. Todo homem tem de escolher seu mundo. O “outro
mundo”, que é o alvo deste desdém do mundo, é nossa meta escolhida com cuidado
e o objeto de nosso desejo mais sincero.
Quando começarmos a colocar Deus em foco, com coração limpo,
uma nova consciência de Deus se apoderará de nós e começaremos a provar, ouvir
e sentir no íntimo o Deus que é nossa vida e nosso bem maior. Ele se tornará
para nós a glória e o milagre de nossa vida.
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”
(Mateus 5:8).
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