
Diante desta tragédia universal, o Senhor foi em busca do homem, que, por vergonha, cobria a sua nudez com folhas de figueira (Gn 3:7). Era a nudez que expunha a situação pecaminosa de desobediência a Deus, a justiça própria do homem de julgar pelo certo e errado, pelo bem e pelo mal, sem ouvir a Deus.
A Bíblia revela que "todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam" (Is 64:6). Como as folhas de figueira não podem cobrir a nudez por muito tempo, pois são perecíveis, a justiça própria de Adão e Eva teria que ser trocada praticamente todos os dias. Isso indica que sempre que tentamos nos justificar em nós mesmos, estas justificativas são perecíveis e sem qualquer eficácia. Em contrapartida, o Senhor Deus providenciou vestes de animal para cobrir o primeiro casal. O couro de animal é totalmente eficaz. Na verdade, aquelas vestes eram do "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8) , o próprio Senhor Jesus, que derramou o seu precioso sangue na cruz para a nossa redenção.
Agora temos acesso novamente à árvore da vida, tipificada pela videira verdadeira. Jesus disse: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor" (Jo 15:1).
Deixemos de lado as ineficazes folhas de figueira e permaneçamos em Cristo, nossa videira verdadeira!
Ó Senhor Jesus, quem se compara a Ti? Queremos permanecer na videira verdadeira, pois não podemos produzir frutos de nós mesmos e sem Ti nada podemos fazer. A nossa justiça não tem qualquer valor. Que possamos dar muitos frutos, pois nisto é glorificado o Pai. Amém!
Louvado seja o nome do Senhor!
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